Podemos dizer que o jogo é
uma atividade que se realiza no prazer de ser feito, é mais um estímulo para
que a criança sinta vontade da realização da tarefa. Assim é valido comentar
que a importância do jogo permite a colaboração, o entrosamento entre os
participantes e mediadores além de oportunizar o jogador a seriedade do fazer
pelo próprio fazer, pelo respeito àquilo que se está fazendo, pelo prazer de
fazê-lo e não pelas consequências que poderá ter, respeitando as regras, é através do
brincar, que a criança pode desenvolver sua coordenação motora, suas
habilidades visuais e auditivas e seu raciocínio criativo. Segundo alguns
especialistas a criança que não tem grandes oportunidades de brincar, e que ate
mesmo os pais raramente brincam, sofre bloqueios e rupturas em seus processos
mentais.
Nesta perspectiva pode-se dizer que as crianças sem deficiência mental brincam espontaneamente, ou aprendem rapidamente através de imitação, pela qual se deparam no dia a dia, elas experimentam todos os tipos de brincadeiras novas por curiosidade. As crianças deficientes, que têm um menor grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo, também aprendem por imitação, contudo, frequentemente necessita ligeira ajuda para torná-las mais inquisitivas. Já as crianças com maior grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo necessitam que lhes ensinem muita coisa e nesses casos a imitação quase não funciona. É necessário ensinar a tarefa em si e mostrar que o processo é divertido, isto é neste caso o professor é o maior responsável pela explanação do jogo, explicando e exemplificando o jogo para que o aluno consiga compreender as regras e alcançar um ou mais dos objetivos proposto para determinado jogo, cabe ainda ao professor estimular o aluno com alguma deficiência o gosto pela brincadeira. Já o professor do AEE tem os jogos como ferramenta do processo do desenvolvimento seja da leitura ou do raciocínio lógico, caberá a ele adaptar os jogos para alcançar determinado objetivo, muitas vezes obtém resultado imediatos, outras necessitam de repetição é nesta hora que é importante dividir qualquer tarefa em etapas gradativas, tão pequenas quanto for necessário. Por exemplo, começar por um jogo simples, colocando uma bola pequena numa xícara. Comece com o Auxílio Mínimo até o Auxílio Máximo, até alcançar o objetivo proposto. É na brincadeira que a criança deve respeitar as regras, submeter-se à disciplina, participar de equipes, aprender a ganhar e a perder. É sem sombra de duvida um treino para a vida.
Sugestões de jogos para trabalhar com aluno DI
OBJETIVOS:
Identificar
as letras do alfabeto; Sequência; Ordem alfabética; Escrita de palavras.
PARA QUEM? Alunos com paralisia cerebral
MATERIAIS: Papelão;
Plástico adesivo colorido; Tesoura; Xerox das letras do alfabeto; Velcro; Cola
quente; Régua; Marcador para Cd e Dvd, fita adesiva transparente.
COMO FAZER: Recortar
um tabuleiro de papelão de acordo com o tamanho e quantidade de letras; forrar
com plástico adesivo colorido, dividir com a régua e marcador para Cd e Dvd de
acordo a quantidade e tamanho das letras. Colar as letras no papelão e
plastificar. Fixar o velcro nas letras e tabuleiro.
OBJETIVOS: Relacionar
numerais a quantidades.
PARA QUEM? Alunos com deficiência intelectual; Baixa
visão; surdez; deficiências múltiplas.
MATERIAIS: Caixa de
papelão; Tesoura; plástico adesivo transparente; EVA; fichas com numerais e
quantidades.
COMO FAZER: Forrar a
caixa de papelão com EVA e cola se silicone; organizar fichas com numerais e
quantidade coladas em papelão e plastificadas. O aluno ao sortear a ficha,
representa o numeral se sortear quantidade ou representa quantidade se sortear
o numeral.
OBJETIVOS: Relacionar
numerais com quantidade.
PARA QUEM? Alunos com deficiência intelectual; Baixa
visão; surdez; deficiências múltiplas.
MATERIAIS: Prancha
de papelão; Tesoura; plástico adesivo transparente; Plástico adesivo colorido;
durex colorido; Fichas com números; Cartolina; Cola de silicone; Fita adesiva
dupla face; fundos de garrafa de água mineral; tampinhas de garrafa; palitos de
picolé.
COMO FAZER: Forrar a
prancha de papelão, dividir os espaços com durex colorido, colar os fundos de
garrafas de água mineral, fixar as tampinhas com cola, colar os números no
papelão e palitos de picolé.
Rosiane esses jogos proporcionarão a escrita de maneira prazerosa; bem como a percepção para realização das tarefas.
ResponderExcluirAbraços....
Nelcicleide
Com certeza e cabe a nós professores fazermos e confeccionarmos materiais que proporcionem esses momentos prazerosos.
ExcluirBjs.